Aos 66 anos, Bob Dylan mostra energia em blues e baladas

terça-feira, 28 de abril de 2009 às 15:19
Together through life é o título do novo disco de Bob Dylan. Lançado nesta terça-feira nos EUA, o CD possuiu estilo rústico, feito de blues e baladas que parecem escavar o passado do próprio cantor. E com toda a autoridade do mundo, o cantor reinventa um bom pedaço da música popular americana (algo que, na verdade, vem fazendo toda sua vida) e dá um olhar embevecido para o passado. O resultado disso se dá ao mais nostálgico do que o ouvido nas resolutas canções de Modern times (2006), seu último trabalho. O vigor com que Dylan, 66 anos, se entrega à tarefa é comprovado por quem assistiu ao show que o homem fez no Rio, ano passado e, no entanto, se confirma que o tempo dele é agora. A canção Beyond here lies nothing, uma das melhores músicas de Dylan em vários anos foi escolhido com sapiência para abrir o disco.

Homenagem aos cem anos de Burle Marx

às 15:16
A partir do dia 12 de maio, às 19 horas, a Sala José Cândido de Carvalho vai homenagear com uma exposição o mestre -paisagista-arquiteto Roberto Burle Marx. A exposição será composta de fotografias dos componentes da disciplina Aplicações de Computação na Expressão Gráfica, do curso de Pós-graduação Latu Sensu em Técnicas de Representação Gráfica, EBA/UFRJ, semestre 2 de 2008. Trata-se de uma turma bastante heterogênea, pois é constituída por professores do 2o Grau, ou de Escolas Técnicas. Eles possuem formação em arquitetura - como o homenageado que é egresso da Escola de Belas Artes – EBA - design gráfico, licenciatura em artes plásticas e desenho, artes cênicas e geografia. Assim como também, fotografias digitais realizadas nos jardins do Sítio Santo Antônio da Bica, em Guaratiba, e no MAM, RJ, em proposta gerada por convite do Grupo de Pesquisa História do Paisagismo, que resolveu dedicar a edição de 2009 de Leituras Paisagísticas: Teoria e Práxis, à memória de Roberto Burle Marx. A curadoria da mostra é de Desirée Monjardim. A visitação será de 12 de maio a 08 de junho (segunda a sexta-feira), de 09 às 17h. A Sala José Cândido de Carvalho fica na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói - RJ. Entrada Franca.

Exposição “Razão em disputa- Arte Concreta na Coleção de Sattamini” pode ser vista no MAC.

às 15:09
A inauguração aconteceu no domingo, dia 26 de abril, mas a obra já pode ser conferida pelo público. Organizada por ocasião dos cinquenta anos do neoconcretismo, a exposição Razão em Disputa - Arte Concreta na Coleção de Sattamini está no Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Fruto da parceria entre o MAC e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a mostra apresenta os aspectos que antecedem a cisão na arte concreta e, ao mesmo tempo, coloca lado a lado suas diferentes vertentes. A arte concreta no país se desenvolveu sob a influência do artista suíço Max Bill, premiado na I Bienal em 1951 e alvo de uma exposição em São Paulo. Bill, que criara a Escola de Um, defendia a retomada de um caráter racionalista na arte vinculado à indústria e, por extensão, participou da reconstrução do mundo depois da II Guerra Mundial. A arte abstrata ganhou impulso no Brasil a partir da segunda metade da década de 1940, mas é, sobretudo, após o ano de 1951, por conta das primeiras Bienais de São Paulo, que ela conquista seu espaço definitivo. Em São Paulo, o concretismo girará principalmente em torno de Waldemar Cordeiro e do Grupo Ruptura. No Rio de Janeiro, apesar de não possuir uma liderança formal, o Grupo Frente – que, na verdade, não era de fato concretista, mas inicialmente agregava seus defensores –, terá em Ivan Serpa e no crítico Mário Pedrosa seus grandes animadores. O MAC fica na Rua Mirante da Boa Viagem, s/nº. Niterói,RJ. Telefone para contato é Tel.: (21) 2620-2400.