sexta-feira, 8 de maio de 2009 às 19:38
Simplesmente Noite Era noite simplesmente noite. Uma noite como outra qualquer Dentro de uma casa como as outras e de um quarto igual a tantos outros havia um homem como outro qualquer... que adormecia e sonhava como a própria sombra e depois acordava ausente de si mesmo. E na grande solidão noturna, quebrando a angústia das paredes e transpondo o silêncio das veredas, somente os seus gritos encontravam eco... - eram como os de um outro qualquer. Era noite simplesmente noite. Uma noite como outra qualquer. Em cima, a lua e as estrelas. Embaixo, o homem e a escuridão. ***Francisco Lins do Rego Santos***